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Após declarações, curtidas em página de Levy aumentam 1.000%


 Número de fãs da página do candidato subiu expressivamente após o debate. Foto: divulgação
O candidato à Presidência da República Levy Fidelix (PRTB) ganhou popularidade na rede social Facebook após fazer declarações contra a comunidade LGBT em um debate presidencial na Rede Record, no último domingo. Segundo relatório do próprio Facebook, a página havia recebido 9.863 novas curtidas às 6h20 desta terça-feira, o que representa um aumento de 1.063,1% em relação ao número médio de fãs que aderiram à página nos últimos meses. Atualmente, a página do político tem 31, 4 mil fãs. A última publicação de Levy na página ocorreu momentos antes do debate, na qual ele convoca os eleitores para acompanhar o programa. O post já recebeu mais de 300 compartilhamentos, mais do que o triplo das publicações anteriores. Foram 2,4 mil curtidas na publicação e mensagens de apoio ao candidato. “Cara, te parabenizo pela tua coragem de falar o que falou. Não necessariamente concordo, mas a ditadura pró-gay que está mandando no Brasil tem que acabar. Somos uma democracia; cada um fala o que quer”, disse o internauta Cláudio André de Castro-Bourbon. Outros internautas, porém, criticaram as declarações do político, como Noele Bianca da Silva: “Que decepção, ainda bem que você n]ao é o meu avô. Teria vergonha”, disse ela. Resposta polêmica As declarações do candidato do PRTB foram dadas após pergunta da candidata Luciana Genro (PSOL), citando a violência cometida contra a comunidade LGBT. Em seu questionamento, a candidata perguntou os motivos pelos quais os que defendem a família “se recusam a reconhecer como família um casal do mesmo sexo”. “Dois iguais não fazem filhos e digo mais: aparelho excretor não se reproduz”, disse Levy, que recebeu risadas da plateia após a declaração. Na sequência, em sua resposta, ele continuou a se declarar contra os gays. “Como que pode um pai de família, um avô, ficar aqui escorado porque tem medo de perder voto? Prefiro não ter esses votos, mas ser um pai, um avô que tem vergonha na cara, que instrua seu filho, que instrua seu neto. Vamos acabar com essa historinha. Eu vi agora o santo padre, o papa, expurgar, fez muito bem, do Vaticano, um pedófilo. Está certo! Nós tratamos a vida toda com a religiosidade para que nossos filhos possam encontrar realmente um bom caminho familiar”, disse. Em sua réplica, Luciana Genro defendeu o casamento igualitário como forma de diminuição da violência contra os gays e foi rebatida fortemente pelo candidato do PRTB. “Luciana, você já imaginou? O Brasil tem 200 milhões de habitantes, daqui a pouquinho vai reduzir para 100 (milhões). Vai para a avenida Paulista, anda lá e vê. É feio o negócio, né? Então, gente, vamos ter coragem, nós somos maioria, vamos enfrentar essa minoria. Vamos enfrentá-los. Não tenha medo de dizer que sou pai, uma mãe, vovô, e o mais importante, é que esses que têm esses problemas realmente sejam atendidos no plano psicológico e afetivo, mas bem longe da gente, bem longe mesmo porque aqui não dá”, disse o candidato ao defender claramente o enfrentamento e a separação dos gays da sociedade Imediatamente após as declarações, internautas começaram a se pronunciar nas redes sociais. Durante a madrugada, a hashtag #LevyVocêÉNojento permaneceu em primeiro lugar no Trending Topics Brasil no Twitter. De acordo com a análise do Twitter, realizada entre as 19h30 do domingo e 00h55 desta segunda-feira, foram contabilizadas mensagens considerando os principais termos e hashtags relacionados ao debate. Além da declaração de Fidelix, o momento em que Eduardo Jorge disse que Luciana Genro “faltou às aulas de história do século XX” teve 7.673 TPMS, seguido do momento em que Jorge pediu para os eleitores votarem no “candidato de seu coração”, com 6.619 Tuítes por Minuto (TPMs). Ainda de acordo com o Twitter, uma das mensagens mais retuitadas foi da candidata Luciana Genro, ao responder às afirmações de Levy Fidelix. “Absurdas as afirmações homofóbicas de Levy. Mais do que nunca é necessária a criminalização da homofobia. O discurso de ódio não deve ter voz”, disse a candidata que acabou recebendo crítica dos internautas por não ter respondido ao vivo, no próprio debate. Fonte: Terra


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