
O escritor, dramaturgo e poeta paraibano Ariano Suassuna, de 87 anos, está em coma e respira com ajuda de aparelhos. Ele permanece internado na UTI neurológica do Hospital Português. A informação foi repassada pela assessoria da unidade de saúde na manhã desta terça (22). Segundo os médicos, o quadro clínico é considerado grave, mas estável. Na noite da segunda (21), o escritor foi submetido a um procedimento cirúrgico para a colocação de dois drenos capazes de controlar a pressão intracraniana.
Suassuna sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) do tipo hemorrágico e foi internado na unidade de saúde por volta das 20h. O procedimento cirúrgico durou, aproximadamente, uma hora, e posteriormente, Suassuna foi transferido para a UTI neurológica, onde se recupera. Não há previsão de alta da UTI.
Ariano foi internado duas vezes no ano passado, uma delas em 21 de agosto, quando sentiu-se mal em casa e precisou ser hospitalizado. Ele havia sofrido um infarto agudo do miocárdio de pequenas proporções, de acordo com os médicos, e ficou internado na unidade coronária, mas depois foi transferido para um apartamento no hospital. Recebeu alta após seis dias de internamento, com recomendação de repouso em casa e nenhuma visita.
Dias depois, foi levado ao hospital novamente - dessa vez, foi detectado um aneurisma cerebral. O escritor passou por um procedimento chamado arteriografia, capaz de tratar o aneurisma, saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e foi levado para um apartamento do hospital, de onde recebeu alta seis dias depois da internação, no dia 4 de setembro.
Autor de "O auto da compadecida", entre diversas outras obras, Ariano Suassuna nasceu em 16 de junho de 1927, em João Pessoa, e cresceu no Sertão paraibano. Mudou-se com a família para o Recife em 1942. Sua primeira peça, "Uma mulher vestida de sol", ganhou o prêmio Nicolau Carlos Magno em 1948.
Autor de "O auto da compadecida", entre diversas outras obras, Ariano Suassuna nasceu em 16 de junho de 1927, em João Pessoa, e cresceu no Sertão paraibano. Mudou-se com a família para o Recife em 1942. Sua primeira peça, "Uma mulher vestida de sol", ganhou o prêmio Nicolau Carlos Magno em 1948.
Tem contos e livros adaptados para a televisão e para o cinema. "O auto da compadecida" foi adaptado para a televisão em 1999, por Guel Arraes, enquanto "Romance d'a pedra do reino" e "O príncipe do sangue do vai-e-volta" deram origem à minissérie "A pedra do reino", com direção de Luiz Fernando Carvalho, exibida na Rede Globo em 2007.
COM DADOS DO G1
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