
Mulheres ucranianas começaram neste mês uma campanha de boicote sexual aos homens russos como forma de protesto contra a anexação da Crimeia pela Rússia do presidente Vladimir Putin. "Não transe com um russo" é o slogan do grupo, que conta com cerca de 700 "curtidas" na rede social Facebook. O logotipo da campanha - duas mãos em concha - lembra uma vagina e é estampado em camisetas que, segundo o administrador do perfil, podem ser enviadas para qualquer lugar da Ucrânia e países vizinhos -- o custo não é informado. Em um dos posts, o grupo cita supostos casos em que a "greve de sexo" foi usada pelas mulheres como arma política. "Em 2006, na Colômbia, as esposas e amantes de líderes de gangues pararam de ter relações sexuais com seus maridos como forma de pressioná-los a parar o confronto sangrento entre gangues." Outro caso citado na página do "não transe com um russo" teria ocorrido no Quênia, em 2009, quando "as mulheres entraram em greve de sexo para forçar uma reconciliação entre o presidente e o primeiro-ministro do país". Alguns internautas criticaram a campanha, dizendo que se trata de algo "vulgar" e "primitivo". Outro post questiona "desde quando todos os russos se tornaram inimigos da Ucrânia?" e pergunta "um russo casado com uma ucraniana agora é inimigo dela?".

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