Pular para o conteúdo principal

Moda carioca - Cariocas investem em 'cílios' para carros e maridos têm vergonha

Estudante de medicina coloca cílios no carro para ficar estiloso. (Foto: Stephanie Marie Ferraz Gomes Plácido / Arquivo Pessoal)

G1 - Rio de Janeiro - Quem diria que até os carros poderiam ganhar cílios postiços. O acessório, que é um adesivo colado sobre o farol, é usado por mulheres que dizem querer dar um "up" no visual do veículo e tem sido visto nas ruas do Rio. Perto deles, bolinhas para antenas, placas personalizadas e detalhes em LED no para-choque, mais comuns como itens de personalização, ficam discretos. A estudante de medicina Stephanie Marie Ferraz Gomes Plácido colocou o adereço no carro para ter um diferencial. “Coloquei os cílios porque achei estiloso. Para alguns era brega, para outros, engraçado, e para mim era estilo”, justifica. O analista de sistemas Edil Lobato de Melo, morador de Campo Grande, na Zona Oeste, comprou o acessório para o carro da mulher, Roseli Fernandes Monteiro de Barros. “Comprei para colocar no carro dela e por onde ela passa é a sensação. Roubaram o primeiro, quando ela estacionou o carro, aí eu comprei outro", diz ele. Porém, desde que o veículo adotou a "maquiagem", Melo evita pedí-lo emprestado. "Não posso pegar o carro dela porque o pessoal vai me confundir com o Félix [personagem da novela 'Amor à Vida']. O carro dela é vermelho, ficou bonito, mas meio 'boiola’, para homem não presta”, opina. A projetista de interiores Jessyca Nogueira também desfila pelas ruas do Rio com o carro personalizado. O noivo, que trabalha na área de automóveis, costuma não dirigir o carro para não ser "zoado" pelos amigos. “Eu achei bonitinho, a minha cara. Chama muita atenção, todo mundo comenta e quer parar para ver", diz Jessyca. "O meu noivo não dirige o meu carro. Quando eu coloquei uma anteninha ele já foi 'zoado'.” Diversidade de modelos e preços As motoristas mais ousadas podem escolher entre diversos modelos, que vão desde os simples, os coloridos e até com "delineador". O produto pode ser comprado na internet e os preços variam entre R$ 15 a R$ 40. Em sites estrangeiros, o acessório pode ser adquirido por aproximadamente US$ 1 (R$ 2,27). Os valores não incluem taxas e impostos. A empresária Alexandra Venetillo tem dois canais de vender para os cílios: na internet e em sua loja, na Zona Oeste do Rio. Segundo ela, a atividade é um hobby que ajuda a a garantir uma renda extra no final do mês. “Os cílios são importados e eu vendo por R$ 29,99. Eles são feitos de um plástico durinho. No auge, já cheguei a vender cem por mês. Eu mesmo não uso, acho que chama muita atenção, os bandidos ficam logo sabendo que é carro de mulher”, avalia.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Morre sertanejo que fez dupla com Zezé di Camargo na década de 1970

Do G1- O cantor Deoclides José da Silva, 63 anos, conhecido no meio sertanejo goiano como Neilton, foi enterrado no Cemitério Jardim da Paz, em Aparecida de Goiânia, na quinta-feira (20). Ele morreu um dia antes, após um ataque cardíaco, no Instituto de Urologia Sírio Libanês, no Setor Aeroporto, em Goiânia. Pouco conhecido pelos mais jovens, Neilton foi o segundo parceiro de Zezé di Camargo, 50 anos, com quem formou a dupla Neilton e Mirosmar - o verdadeiro nome de Zezé é Mirosmar José de Camargo. Eles começaram a parceria depois da morte de Emival, da dupla Camargo e Camarguinho, irmão de Zezé, na década de 1970. Neilton era mineiro de Perdizes, mas vivia em Goiás há cerca de 40 anos. Ele teve quatros filhos, dois quando ainda era solteiro e outros dois quando se casou. Passou os últimos anos em Aparecida de Goiânia com a mulher e as duas filhas mais novas. Quando perguntada sobre a profissão do pai, uma das filhas do sertanejo, a advogada Janaine Borges da Cruz, 28 anos, é taxativ...

Sultão do Sertão - Matéria de jornal do Oeste ganha repercussão mundial - Aposentado tem mais de 50 filhos

A história do agricultor aposentado Luiz Costa de Oliveira, 90 anos, que teve 50 filhos com quatro mulheres, incluindo a cunhada e a própria sogra, divulgada pela primeira vez na edição de domingo 28 de agosto deste ano na capa do caderno Cidades do jornal GAZETA DO OESTE, repercutiu nacional e internacionalmente e continua chamando a atenção de empresas de comunicação de vários países como Inglaterra, Alemanha, Portugal e Colômbia. Os casos amorosos de Luiz Costa chamaram a atenção pela forma como aconteceram e todas as particularidades que envolvem esta família, mais que exótica, chega a fazer um misto de curiosidade, humor e espanto. Uma semana após a divulgação da matéria no jornal GAZETA DO OESTE, outros jornais do Rio Grande do Norte também publicaram a história. Depois foi a vez de um dos maiores portais de conteúdo da internet, o UOL, que também expôs o caso alcançando o índice de matéria mais lida do portal, assim como o portal G1, Diário de Pernambuco, além de outros jornais ...

Como surgiu o chiclete

Ninguém sabe ao certo quando o homem começou a mascar resinas extraídas de árvores, mas há registros históricos de que vários povos da Antiguidade, como os gregos, já tinham esse costume. O hábito também era comum no continente americano, antes mesmo da colonização européia. O látex do sapotizeiro - árvore que dá o sapoti - era usado como goma de mascar pelos maias e astecas, entre outras civilizações pré-colombianas. A essa resina os nativos davam o nome de chicle. A guloseima que conhecemos hoje surgiu no final do século 19. Mais precisamente em 1872, ano em que o inventor americano Thomas Adams fabricou o primeiro lote de chicletes em formato de bola e aromatizando as resinas naturais com extrato de alcaçuz. Nas décadas seguintes, ele abriu várias fábricas para atender a demanda crescente dos consumidores americanos pelo novo produto. Em meados do século 20, especialmente após a Segunda Guerra (1939-1945), as resinas naturais foram substituídas por substâncias sintetizadas a partir ...