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Empresários e Rodoviários tão cagando e andando pro Zé Povinho



Por Radyr Gonçalves  - Poucos, pouquíssimos pensam no coletivo. E entre esses pouquíssimos, agora sabemos, que não estão entre estes gatos pingados, os rodoviários e os empresários das empresas de transportes de Natal. Uma greve arbitraria onde funcionários e patrões centram seus movimentos apenas nos seus bolsos. Foi ridícula a forma baderneira dos grevistas nesta manhã: Agir com violência contra os da própria classe que resolveram tirar os ônibus da garagem é garantir o que por lei é direito, pelo menos trinta por cento da frota na rua. Um motorista da empresa Cidade do Sol foi agredido com pau e pedra por companheiros que num protesto insano gritava palavras de ordem completamente desconexas. A classe rodoviária se mostrou egoísta, pequena, ao agredir o cidadão natalence com uma paralisação tão súbita. Não conseguem ampliar a visão e ver outros horizontes de possibilidades de protesto. Pensam apenas em si. Nos seus salários. Esquecem que carregam todos os dias outros trabalhadores que na sua maioria nem sonham em ganhar o misero salário de um motorista. Não pensam nas empregadas domesticas, nos funcionários públicos, nos comerciários, nos estudantes, nos que dependem único e exclusivamente do busão. Egoístas, infratores, baderneiros. Se querem mostrar a insatisfação com os salários e com os donos das empresas por que não liberam a catraca para a população andar de graça? Por que não liberam parte da frota para não prejudicar os outros trabalhadores que pagam seus salários? Infelizmente ninguém grita pelo povo, nenhum político se manifesta a favor da classe sem carro, sem moto. O povo fica de mão atada, a mercê da boa vontade das duas classes que se digladiam neste ringue sujo. Não pensam no Zé povinho, empresários e políticos tão cagando e andando pro povo, rodoviários idem. Micarla de Souza, ah, Micarla tá arrotando as iguarias francesas servidas no almoço do navio Frances atracado no porto da Ribeira. 

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